Lenildo Jornalista

  O Partido Humanista da Solidariedade deverá ter candidatura própria ao Governo do Estado no ano que vem. O nome mais forte na legenda é o de Érico Feitosa, terceiro colocado nas eleições para a Prefeitura de Campina Grande em 2008 e presidente do diretório na Rainha da Borborema. Na eleição do ano passado, o partido resolveu não apoiar ninguém no segundo turno, apesar de todo o assédio dos grupos do peemedebista Veneziano e do tucano Rômulo. A mesma medida deverá ser adotada em 2010, como estratégia para fortalecimento do PHS através da manutenção de sua independência.

O portal A Palavra noticiou, na última sexta-feira, que teria havido um convite da direção estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) ao ex-vereador e jornalista Marcos Marinho (PMDB, foto ao lado*) para ingressar na legenda e, quem sabe, disputar o Governo do Estado no próximo ano. O título da matéria é claro: " 2010 - PHS vai com Feitosa ou Marinho enfrentar Coutinho e Maranhão para Governo ".

Estabeleceu-se nesta paraíba incrível um fato deveras inacreditável. O PSB, nas eleições de 2008, foi aliado do prefeito reeleito Veneziano Vital e conseguiu eleger um vereador, Antônio Pereira. Pois bem, Pereira é vice-líder do bloco de situação na Casa de Félix Araújo. Semana passada, Ivonete Ludgério, líder da bancada de oposição, migrou do PSDB para o mesmo PSB, alegando estratégia acordada com o marido, deputado estadual Manoel Ludgério (PDT). A estratégia ainda é insólita: Ivonete deve querer chegar à presidência municipal da legenda, para fortalecer, de Campina, uma provável aliança do seu novo partido com os tucanos nas eleições de 2010. Ponha-se insólita nisso! Porém, muito mais insólita, chegando mesmo ao suprassumo do ridículo, é a condição do próprio PSB. O partido agora tem dois vereadores, um como vice-líder da situação, e outro (outra) fazendo oposição ferrenha. É mais uma evidência do que é a política nesse País. Cabe questionar João Dantas (PTN), primeiro suplen

A escolha do Rio de Janeiro para sede das olimpíadas de 2016, para gente como Lula, praticamente apagou a gravidade de tantos problemas que atingem os cariocas. No máximo, fala-se sobre os desafios de colocar, em tempo hábil, o Rio nos enquadramentos do Comitê Olímpico Internacional, para as duas semanas de jogos - que custarão alguns bilhões e, para o trabalhador mais pobre, minha pouca fé não permite crer que trarão sequer centavos. Dentre estes desafios, o setor de transportes está na lista dos mais complexos, e a promessa é de vultosos investimentos para garantir a boa circulação de atletas e turistas em 2016. Mas, para quem nem é atleta, nem turista, apenas um simples trabalhador, e vive hoje no Rio, o tratamento não é nada honroso. Os jornais desta quinta-feira exibiram imagens da tropa de choque da Polícia Militar impedindo o acesso de muitos desses trabalhadores ao metrô, cujos vagões deram prego e tiveram o tráfego suspenso por horas a fio. É absurdo, patético e ridículo

Resolvi, ontem, deixar o Jornal da Cariri. Tenho em vista outros projetos profissionais (logo vocês terão detalhes), aos quais quero e preciso me dedicar mais e, como não queria fazer rádio somente sugando o trabalho dos outros, através da leitura de jornais e portais, a coisa ficava incompatível. Ademais, apesar de amar o que faço e gostar bastante de rádio, do ponto de vista do retorno profissional, o Jornal da Cariri não vinha sendo mais um bom investimento. Por fim, pesou profunda e decisivamente o fato de a direção da emissora (empregados, não os donos) jamais tratar comigo diretamente, nem mesmo quando para me pedir para preencher buracos, sempre mantendo contato via recado. Aí não dá, respeito a mim mesmo, ao homem e ao profissional que sou, para aceitar certas situações. Infelizmente, grande parte dos dinossauros do rádio (há exceções), gente que há muito atua nesse segmento, pensa que as coisas ainda são como há vinte anos, resistem às mudanças lógicas do mundo moderno,

Muita gente parece não perceber, mas a poderosa Rede Globo constrói a imagem de grandes atletas em algumas personalidades medíocres, via de regra, claro, por conta de interresses pessoais do conglomerado dos Marinho. Desde a morte de Ayrton Senna, em 1994, a emissora sonha com um outro piloto que possa recuperar os elevados índices de audiência que Senna provocava, trazendo milhões de expectadores à frente da TV nos domingos agora tão chatos. Apostaram em Rubinho Barrichello e, durante muito tempo, todos nós achamos que, com um bom carro, o piloto iria longe. Na época da Ferrari, o problema parecia ser o alemão Schumacher, que centralizava as atenções e fazia do piloto número dois um mero escudeiro. Em 2009, no apagar das luzes, Barrichello é contratado pela estreante Brawn, que mostra-se a sensação da temporada e, pelo que já vimos, deverá levar o campeonato. Até agora, passadas sete corridas, seu companheiro, o inglês Jenson Button, venceu nada menos que seis das sete provas - e